25 maio, 2008

"A tua Voz"

Deixa-me ser pobre,
E em ti pensar.
Deixa-me ser livre,
Neste tempo,
Quase imaginário.
Impossível de alcançar.
Deixa-me ser pobre,
No meu coração,
Para em ti pensar,
E despertar
Para o mundo,
Este meu sonhar.
Nesta hora,
Em que o nada se transforma em tudo
E a lembrança, que a tua me faz,
Me dá aquele especial especial sentido de amar."

Pedro Renca, Itineris

Adorei o poema, é de um escritor da Guarda. Decidi partilhar com vocês... Espero que gostem!

Beijinhos***

22 maio, 2008

Por uma noite

Por Uma Noite
Klepht

Tocas no rosto enquanto o ar não sai
Inspiro sem medo do acto que vem
Envolvo os pés como mãos
Do toque nasce a nossa ilusão

Desenhas os risos de um novo medo
Que o peito demonstra sem qualquer sossego
Faz tempo que a culpa se foi
Ficámos de pensar só depois
Do erro.

Já pouco nos resta fechar os olhos
Escondemos actos sem qualquer receio ou angustia
Que nos prende a vontade de sentir
O corpo com prazer

Rasgas-me a roupa sem qualquer pudor
Enquanto buscas o ar pela boca
Passeias o teu cheiro no meu corpo
Por entre os braços misturo tudo
Após o prazer ficaremos mudos
Sem saber
Se é por uma noite

Grito teu nome sem saber
Como será o amanhã
Foi um sonho real
Por uma noite.


vivaverve.wordpress.com/2007/09/10/noite/

Já andava há algum tempo para por esta letra aqui e hoje, como acordei muito bem disposta, achei que era um bom dia e que fazia sentido po-la aqui!! É linda não é?


E também acho que faz sentido dizer o seguinte:

Obrigada por me proporcionares mais dias de arco iris do que dias cinzentos!

:)


beijinhos ao meu luar****

17 maio, 2008

Volta!


Pensava que estar contigo ia ser como sempre…
Mas não!
Senti um abismo entre nós…
Não me quis aproximar de ti, nem tu de mim!
Cada vez me dói mais esta distância
Mas nada faço para a encurtar…
Perguntas porquê?
Porque estou cansada…
Quero ser uma princesa
Não quero ser apenas alguém
Que substitua a princesa de vez em quando…
Quero ter o papel principal…
O meu problema? Já me senti nesse papel…
O que aconteceu? Progressivamente afastaste-me e eu afastei-me…
Este sentimento é terrivelmente sufocador
Não pensava ser possível gostar assim outra vez…
Acontece que é… e foste tu o escolhido!
Queria sentir-me especial outra vez
Queria sentir
Que posso ser dona do mundo,
Que posso sorrir outra vez,
Que aquilo que faço importa,
Que alguém se preocupa por mim,
Que estás aí…
E que “as pontes entre nós” não tenham caído…
O que resta de nós?
Quero que percebas que entendo que precisas de estar no teu mundo
Mas também quero que percebas que me fazes falta,
Muita falta…
Será que foi tudo um sonho?
Não me parece, tu és muito real!
Será que nos perdemos? Eu espero que não
Porque aquilo que me deste foi mais do que um sonho
Aquilo que me deste foi digno de uma princesa
E quero acreditar que não nos perdemos
E que as “pontes entre nós” apenas estão abaladas
E não afastadas…

Eu estou aqui e sei que tu estás aí...

Só quero que voltes como dantes...



Beijinhos ao meu luar***

11 maio, 2008

Finalmente sairam algumas palavras!!


Estou sem sono
Perguntava-me se não conseguia dormir por causa dos sonos trocados
Mas não me parece que seja a única causa…
Andas-me a causar insónias
Não costumo pensar tanto
Costumo pensar em tudo, sim… Mas tanto??
Nunca!
Estou naquela fase que não sei
O processo de gostar de alguém tem fases??
Eu não sei onde estou, quem sou, o que queres, o que faço…
Gostava de ter respostas, mas…
Para as ter tenho que ter perguntas… e não as sei fazer…
Não as sei fazer porque não sei o que quero perguntar
E porque não sei se quero ouvir a resposta!
Não gosto de incertezas, gosto de tudo muito claro.
Há algo claro, para mim o mais importante, o que és para mim!
E tu perguntas, “mas o que sou para ti?”
Eu digo: és tudo! És o amigo, o amante, o companheiro,
Aquele por quem me apaixonei, aquele que sem dar conta me conquistou,
Me arrebatou.
Isto está claro!
E agora?
Qual o passo que dou a seguir?
Já não consigo cansar mais este cérebro com este dilema…
Parece-me que me vou render às evidências…
Sinceramente não tenho forças para continuar a remar contra a maré sozinha…
Em tempos senti que estavas a dar-me um empurrãozinho maré acima,
Mas já não sinto isso…
Ou porque não estás aqui ou
Porque sou eu que já não sinto esse empurrão por me ter habituado…
Isto parece-me muito confuso, isto pode não querer dizer nada,
Porque uma coisa é certa, sei o que sinto, isso nenhuma desmotivação me rouba,
A confusão não controlo… como disse, talvez uma fase…
Também estou cansada,
E seria fantástico ter o teu mimo, o teu conforto,
A tua protecção, o teu abraço, o teu sorriso…
Talvez por estar a sentir a tua falta,
os meus sentimentos fiquem todos entrelaçados…
Baralhando esta cabecinha, porque já não me lembrava deste sentimento,
de gostar a sério e de sentir saudade!


Relendo isto, nem tenho comentários…
Não tenho por hábito apagar o que escrevo, portanto publico na mesma…
Parece escrito por despeito, para atingir alguém… Mas não é… Tentei pôr em palavras o que vai aqui dentro, mas como podem ver não está fácil… Vai aqui dentro um grande turbilhão de emoções, não consigo controlar, tinha que deitar cá para fora... Agora quase me sinto mais aliviada...
Como já disse… é apenas uma fase…
Cansaço acumulado, estou doente e preciso de dormir…
Também preciso de ti, mas também preciso de mim…
Amanhã novo dia e com sorte cérebro mais lúcido :)


Beijinhos ao meu luar***